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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Agressão do coração.

Desculpa o facto de te estar a falar neste assunto mais uma vez mas preciso de libertar a dor que sinto no coração, entendes? preciso de me libertar de mim mesma, e só eu sei o quão isto doí e aperta cá dentro.
Se no fim de tudo há sempre uma marca que fica, um jeito que nunca se esquece acredita que este vai ser um
deles. Cada vez que passo a mão delicadamente pelo rosto sinto uma dor tão forte, faz uma ligação com o peito e depois, durante algum tempo não passa, perdura. É uma coisa tão esquisita. Se dantes te sentia comigo agora sinto-te até perto de mais.
Ontem à noitinha antes de me ir deitar olhei-me ao espelho e para dentro perguntei onde estava o bonito amor que tinha-mos. Criticava-mos casais brutos, e todas as palavras bruscas que dizia-mos um ao outro vinham seguidas de um beijo apaixonado ou de um abraço que as substituía. Agora chegamos ao ponto em que puxas a mão atrás sem pensar e com toda a força colocas-a na minha cara, e eu pergunto-me, o que é isto? a que pontos chegamos nós? porquê isto? explica-me tudo isto calmamente sem o voltares a fazer. Não sei se foi uma vez sem exemplo ou se agora se vai repetir, e por mais calmo que sejas e arrependido estejas tens de compreender, não é fácil voltar a estar contigo. O amor que tenho por ti é forte demasiado até, o amor não ultrapassa tudo, e acredita, que não sei se um dia ultrapassará isto. Com muita pena, Lara Vidal.

domingo, 29 de janeiro de 2012

!

Pega nas tuas coisas e vai-te embora. Saí daqui! estou farta das tuas merdas. Desaparece da minha vida, vai-te embora e nunca mais voltes. Mata-te se quiseres. Desejo-te o pior, todo o mal. Saí, queres sair ? então saí. Que fazes aqui? diz-me lá, o que fazes tu aqui? estrovas-me, magoas-me e fazes-me chorar. Que rico trabalho já viste? saí e nunca mais mas nunca mais me batas à porta. O meu coração têm a porta enferrujada e não consegue voltar a abri-la por isso agora saí. Fica desse lado, dessa vida, porca estúpida anormalesca, sem escrúpulos, sem saídas, cheia de labirintos, fica desse lado feio e nojento sem amor sem NADA. É ai que mereces estar, por isso olha... FICA.

Um grande medo

Já terminei os estudos, já preparei os livros para amanhã e a roupa escolhida esta pronta a vestir sobre a cadeira cor-de-laranja. Agora volto a estar sozinha com as minhas emocionantes linhas e escrevo de novo sobre ti e sobre o nosso amor. Não quero que penses que te escrevo por te querer de volta ou para te tocar no coração quando as lês. Não quero muito menos que penses que tudo isto é para te fazer arrepender ou deixar cair lágrimas no rosto. Nada disso. Isto é para te conseguir transmitir o que não transmito oralmente, eu sei que percebes, mas queria que ficasse esclarecido de todas as maneiras e agora deves entender melhor tudo isto, calculo.
Hoje apercebi-me de uma coisa muito esquisita é que eu e o meu pequeno e doce coração, tu sabes porque nos conheces melhor que ninguém estamos a morrer de saudades da tua presença mais intima, Sim porque no fundo tu continuas presente, estas aqui, ligas-me, mandas-me mensagem e ás vezes gritas comigo só para me irritares daquela forma que tu tanto gostas. Mas a presença de que aqui falo é diferente, é outra presença, aquela que me fazia sentir uma princesa. Aquela que me adormecia e fazia sonhar com os contos de fadas e me fazia acreditar que vivemos num sonho do qual saímos à um tempo atrás sem garantia que lá íamos voltar um dia. Pouco tempo depois de sentir todas esta ofegante necessidade de te ter aqui, vem o medo. Medo não de ti mas da pessoa que te transformas-te, aquele medo que me fazia acordar a meio da noite sobressaltada de um sonho, em que não me amavas e estavas com outra. O medo de que estejas só a estabelecer uma amizade e eu que sonho com uma relação a dois, a relação que deixamos à duas semanas atrás me venha a desiludir. Tenho muito medo que me magoes de novo e que o monstro escondido dentro de ti saía mais uma vez cá para fora, e te mascare como um Homem mau, e tu não és um Homem mau, és bondoso e só eu sei o quão carinhoso tu és, és meigo e lindo por dentro e por fora.Tenho medo que não queiras estar comigo como eu desejo estar contigo, que não queiras ajudar-me a escrever o nosso romance, sim porque eu estou a escreve-lo mas penso que com a tua companhia seria bem mais interessante e bonito. Tenho estes medos todos, no fundo acredito que se me ajudasses a percebe-los eles iriam ficar apenas receios pequeninos. Para te confessar, o meu grande medo é mesmo nunca mais poder aclamar o teu nome como o meu Homem, o meu Namorado, o meu Príncipe.


 
- Fica comigo
- E se não der certo ?
- Tentamos de novo.

Serei a tua estrela

Um pouco de ti existe dentro de mim. O tempo passa e eu não consigo encontrar a solução mais simples para te abandonar. Para ser sincera tentei conter a vontade de te escrever, mas hoje de manhã não a quis evitar mais e cá estou eu, a escrever-te.Esta é a maneira mais bonita e sincera de entrar em contacto com o teu coração. Sinto que consigo junta-lo com o meu, é fantástico.
Ás vezes sinto-me sozinha e por mais amigos que tenha à minha volta não encontro ninguém que substitua o teu lugar. Não sei onde encontrar essa forma de lidar com as coisas, de resolver os problemas e de me colocar um sorriso deslumbrante no rosto. Não sei onde posso arranjar alguém como tu, alguém que me ame e respeite de forma estúpida e quase invisível mas que o faça. Que consiga aturar-me durante doze meses sem o fazer por sacrifício. Preciso de alguém que me adormeça, que me acaricie nas noites que mais preciso, entendes? Gostaria que tu, me indicasses essa pessoa, uma com todas as tuas qualidades e defeitos, defeitos que não são defeitos, defeitos que me elouquecem e todos os dias me fazem sentir saudades tuas. Maneiras de abrir a boca e soltar uma gargalhada que vinha seguida de um beijo apaixonado e de uma frase tão vulgar « és muita tonta ». Não te esqueço e não deixo de gostar de ti. Mas se tu o conseguis-te fazer admiro-te imenso por isso. E se assim o for eu respeitarei, se assim for não nos iremos contactar mais e quando sentires saudades minhas dirige-te para a janela do teu quarto e procura uma estrela, a primeira que avistares serei eu, e se um dia olhares em direcção ao céu e não alcançares nenhuma, não te preocupes, fui apenas deitar-me mais cedo.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Queixume

Queixume disto e daquilo. De tudo e de todos e ás vezes de ninguém. Queixume de ti e da tua forma de pensar. Das coisas que prometes-te e nunca cumpriste. Queixume dos pais que tenho, por vezes mínimas que ralham comigo apenas para me fazer crescer. Queixume dos meus avós e dos meus tios por quererem por mais juízo na minha desorientada cabeça. Queixume das minhas irmãs e dos brinquedos espalhados pela casa. Do barulho dos vizinhos. Queixume das pessoas pobres, queixume dos assarapantados. Queixume do país estar desta maneira. Dos professores serem tão rígidos, das auxiliares tão irritantes.
De manhã sou capaz de me queixar por não ter roupa para vestir, das horas, do pequeno-almoço, do dono do café, das pessoas que bocejam sem a mão á frente da boca, da minha mãe conduzir de vagar. Depois queixume dos auxiliares não saudarem com bom dia e dos professores começarem as suas manhãs a berrar. Queixume das crianças a correr pelos corredores da escola, e do bar nunca ter nada que se coma. Queixume dos rapaz serem parvos e não terem mínima cultura. Queixume da minha melhor amiga que ás vezes é tão estúpida como eu. Queixume dos textos que escrevo, das músicas que oiço e torno a ouvir. Queixume de haver mortos, de haver fome e bullying espalhado pelo mundo. Queixume dos meus amigos não me compreenderem e de não ter amigos como gostava. Queixume de me queixar e de nunca ninguém estar satisfeito com nada.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Oi. Queria dizer-te a ti e só a ti que és a pessoa mais importante na minha vida, e que a ti, eu nunca quero perder, porque te amo e foste o meu melhor amigo, o meu melhor irmão. Para sempre !

I like you

Gosto de ti. Gosto por seres tão bonito, tão lindo por dentro e por fora.Gosto de ti porque gosto de mim, e tu és eu e eu sou tu. Gosto porque me fazes sentir única e especial. Porque dentro de mim só existes tu e o teu olhar.Porque mesmo separados me adoras e me enches o coração de alegria. Gosto de ti como és, como sempre foste. És sempre assim, à um ano que nos conhece-mos e tu nunca mudas-te, tenho saudades de gostar de ti como dantes. Gostar de te abraçar e beijar apaixonadamente. Gosto de ti porque és e sempre foste o homem da minha vida, quem sempre me fez feliz. Gosto porque ainda hoje e depois de tudo os teus telefonemas me causam borboletas no estômago. Gosto porque sei que da tua forma gostas de mim. Gosto hoje, amanha e quem sabe depois. Gosto intensamente, loucamente, de todas as formas e feitios. Gosto de ti porque és tu, o meu menino, o meu Homem, o meu porto de abrigo, porque além das lágrimas que me escorrem na cara tu és o meu sorriso. Eu gosto de ti por me fazeres sofrer de uma maneira que nem pareces perceber. Gosto por seres parvo, estúpido por seres aquilo que eu sou. Por teres feito de tudo por isto e eu sei que não mostras-te. Gosto muito de ti e gostava ainda mais de te ter comigo. Queria que gostasses de mim assim, capaz de ainda depois de tudo me perguntares por nós. Gostava que conseguisses dizer como eu te digo com todas as letras. EU GOSTO MUITO DE TI. EU AMO-TE.

Um dia sem coração

Acordei de manhã com alguma preguiça mas consegui despista-la minutos depois de me ter levantado da cama. Pensei para mim logo de inicio que iria ser um dia diferente, com mais sorrisos e brincadeiras, mas enganei-me. Foi igual aos outros ou até pior. O meu telemóvel vibrou e já que não te atendi posso dizer-te tudo o que queria dizer ou a razão pela qual não decidi ligar importância aquela vibração, sentida no meu bolso. O meu telemóvel nunca toca de manhã. Ou pelo menos deixou de tocar quando decidimos cada um seguir o seu caminho. Aquela hora era precisamente quando te levantavas e espreguiçavas diante da janela, que tem uma vista maravilhosa. Quando dei por mim, perdida em pensamentos o objecto dentro do meu bolso já não vibrava e o meu coração palpitava-me de quem fosse a chamada. Com a mão direita puxei do bolso o telemóvel sem que o professor à minha frente não se desse conta e o teu nome apareceu-me no ecrã em letras grandes. Não liguei, nem te devolvi a chamada e posso explicar-te o porquê. Quando estive mal, lembras-te? quando queria tudo menos viver, tudo menos ter de te suportar com outra, tu ignoras-te todos os meus passos que te tentavam reconquistar. Não ligas-te à minha dor e ainda hoje não sei se foi por respeito ou por parvoíce tua.
Ontem queria estar contigo, e não houve uma hora que não pensasse no que estarias a fazer, pensei em ligar-te mas não o fiz. Pensei que se calhar já tinhas seguido com a tua vida, já estarias de sorriso no rosto. Pensei que se entrasse em contacto contigo ia piorar a situação porque te iria relembrar de mim.. Evitei e não pensei só em mim. Pensei em nós, mais em ti até. Hoje que estava de coração fechado ao teu nome e o pensamento bloqueado à tua imagem tu ligas-me. Ligas e estragas tudo. Se eu te respeito porque não és tu capaz de me respeitar a mim? quando sentes saudades só pensas em ti e em mata-las, não pensas que eu já as posso não sentir. Só te peço uma coisa, respeita a minha dor, foste tu a causa-la e eu não quero vingança por isso, nem te peço que sintas arrependimento por tal. Quero apenas que coloques uma fechadura no nosso livro e que quando pensares em abri-lo te lembres que mandas-te a chave fora.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Um dia sem cabeça

Prometi a mim mesma que sempre que podesse te iria escrever. Não só porque acho uma forma bonita de te mostrar o quanto ainda gosto de ti mas também porque necessito. E não deixo de necessitar. Todas as linhas que escrevo são para ti e de uma forma ausente tu deves perceber isso. As nuvidades que te posso dar minhas não são muitas e são praticamente as mesmas de sempre. Sinto a tua falta. Sinto uma dor que cada vez que me tento ausentar dela me aperta mais o peito, é horrivél. És o meu grande amor, o meu grande sonho e depois de um ano de felicidades e tristezas também, o meu pequeno coração ainda bate por ti. Hoje aconteceu-me uma coisa que me deixou envergonhada. Não envergonhada do nosso amor. Nem de ti, mas de mim própria por ser tão fraca e não conseguir esconder o que sinto.
Sentei-me pronta para começar uma nova aula de matemática e esta era bem mais importante do que as outras e eu não consegui concentrar-me. Obtive os olhos no quadro durante alguns minutos, mas depois, tão rápido como a velocidade da luz passaste-me pela cabeça e mantiveste-te lá. O teu sorriso passava como se fosse um slide, de todas as formas diferentes. As tuas mãos percorriam-me, e os teus lábios acompanhavam-as. De repente comecei a chorar, escorriam lentamente lágrimas pelo meu rosto e eu passava com a mão direita, delicadamente, esquecendo-me onde estava. Mirava extasiadamente as árvores que se agitavam do outro lado da janela e lembrava-me ainda mais de nós. Dos momentos em que sentia frio e tu me abraçavas, e dizias "eu aqueço-te minha princesa". Das vezes que se sentávamos no jardim e me dizias que na nossa casa querias flores assim, querias todo aquele ambiente à nossa volta para nos podermos sentir livres. Há muito tempo que não me sentia assim, e desta vez a saudade não me coube no coração, saiu cá para fora. Mas é estranho sabes? como é que o amor enorme que tenho por ti cabe dentro do meu pequeno e doce coração. Achas que um dia também vai poder sair?

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Ensina-me uma nova estrada

Além de termos sido namorados tivemos uma grande amizade e acho que graças a isso te posso pedir um grande favor. És bastante inteligente e peço-te que hoje uses um pouco dessa inteligência comigo. Peço-te que tu que és um grande sábio que me conseguiu ensinar a amar me ajudes. Me ensines a amar de novo, não amar-te a ti, amar outro alguém. Outro alguém que consiga fazer o que tu não conseguis-te, fazer-me feliz, protejer-me das partes más do amor. Preciso que me libertes por alguns minutos, alguns segundos, talvez alguns dias mas não quero ser exigente, liberta-me durante o tempo que entenderes. Ajuda-me a perceber o que faço aqui e a dar respostas a todas estas perguntas dentro da minha pequena cabeça que sufocam o meu pequeno e doce coração. Quero que me libertes de onde me guardas, e sinceramente não sei porque fazes questão de guardar ainda. Deixa-me ir, deixa-me passear noutras ruas sem serem estas que me relembram o sofrimento. Deixa-me dar asas á minha cultura, á minha imaginação para que possa escrever mais além destas linhas que escrevo em direção a ti. Deixa-me ser quem já fui mas que deixei de ser para te poder amar. Quero que me libertes mas que tenhas em conta que não é por já não gostar de ti nem do nosso amor. Eu gosto e até demasiado, mas preciso de mim. Preciso de sorrir, tu conheces-me bem o suficiente para notares que no meu rosto já não se encontra o mesmo sorriso. Se gostas de mim um pouco que seja partilha comigo toda a tua sabedoria e diz-me passo a passo o que tenho de fazer para seguir em frente, para mudar de rumo, de estrada.    Uma estrada que não me traga a ti de novo. Uma estrada que saibas que nunca irás cruzar. Uma estrada em que possa ser só eu e as minhas lágrimas. Uma nova estrada, acabada de fazer, como se fosse feita para os meus delicados pés a pisarem.

Labirinto do amor

Queria conseguir ganhar coragem para te poder dizer que não estou perdida, mas se o dissesse neste momento seria a maior mentira dita por mim. Perdi-me na imensidão do nosso amor e tu sabes o quão ele é enorme. Não encontro saída mas cada vez que procuro uma saída dou de caras com mais uma questão, mais uma dúvida que me invade os pensamentos e faz parar por segundos e não me deixa seguir em frente. Estou num labirinto, num buraco tão fundo que não sei se um dia conseguirás lá chegar para me salvar, talvez fosses capaz de me resgatar desta solidão e podesses partilhar comigo este sitio. Sitio esse escuro que não estou habituada a frequentar sozinha. Normalmente passeavas aqui comigo e ensinavas-me todos os caminhos e agora julgava já os saber de cor,mas na verdade não os sei. Talvez soubesse e me recordasse se aqui estivesses. Lembro-me que me pegavas na mão e delicadamente pronunciavas palavras que vinham acariciadas com o teu profundo e belo amor, amor esse que ainda hoje me fascina. Dou um passo de cada vez tenho medo de cair num buraco que possa ser ainda mais fundo que este. Encontro bancos pelo caminho mas não paro, não paro em nenhuma paragem, em nenhum lugar bonito. Vagueio pela noite, descalça e não sinto dor nos pés, sinto-a no coração. As pontas do meu vestido rastejam pelo chão e lentamente tento reconhecer onde estou. Nada me faz recordar. É como se tivesse sido atirada para um buraco, onde já tinha estado antes mas com a tua companhia, e tu tinhas ido, nem sei bem onde, talvez para um lugar com mais luz e brilho. Recordo-me de que este também tinha essa luminosidade mas alguém a tinha tirado era como se ali, estivesse havido uma falha de luz. E havia de facto. Depois de ter deixado tudo por ti mais uma vez, agarras-te em todo o amor que te dei e mandaste-o fora. Para um buraco, este buraco onde me encontro agora. Esqueces-te foi de que junto do amor eu viria também, não tenho pressa em sair daqui, nem quero que um dia me venhas buscar, estou á espera de que alguém te faça o mesmo e aí nos possamos encontrar e conversar, talvez te possa eu ensinar a saída ou deixar sozinho como me fizeras a mim.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Um pequeno sonho

Não queria ter de proporcionar tanta gente a ler as minhas lágrimas, mas a mim não me serve de nada guardar todas estas linhas numa pasta cujo o teu nome aparece em letras grandes. Acho simpática e querida a maneira como te escrevo, como relembro todos os nossos momentos ultimamente, com cuidado. Tenho saudades tuas de uma forma que me sufoca e deixa sem respirar por segundos. Levanto-me e faço um pequeno intervalo de escrita, seguro-me de que as lágrimas não iram escorrer e lá estas tu de novo no meu pensamento. Revejo todas as pastas do meu computador e em todas elas apareces tu, com esse sorriso maravilhoso, encantador, magnifico, sempre com a mão em meu redor, como se quisesses dar uma ideia de que tinhas medo de me perder. Tenho saudades da forma como me tratavas, de como sabias lidar com os problemas. Saudades da tua maneira de pronunciar o meu nome, de pedir desculpas, de ser ciumento, de criar discussões. Tenho saudades de te ver, deitado sobre o meu corpo. De te ver correr, abrindo os braços para me abraçar. Tenho saudades de matar saudades tuas, conheces essa saudade esquisita? calculo que conheças. Penso todos os dias se também terás saudades minhas. Do meu carinho. Custa-me muito não te ter aqui comigo, fazer de ti o meu berço, a minha chucha. Mas um dia quem sabe poderei ver-te chegar de lágrimas nos olhos, gritando com toda a certeza : eu amo-te .

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012



Sinto que precisas


É incrivél como só escrevemos delicadamente quando estamos em baixo . Sinto-me a pior pessoa do mundo . E se querem saber nem sei como o sinto . Confiei de novo em ti , talvez por amor . O amor faz-me disto , confiar em ti a 100 % , entregar-me sem dúvidas e até mesmo dar-te um mundo de felicidade . Faz-me acima de tudo fechar os olhos aos teus erros e pensar que sou sempre eu a errada . Não entra na minha minúscula cabeça que tenho de seguir com a minha vida , sem rodeios ou despedidas . Não entra aqui dentro que tu , és alguém com quem não posso mais estar , alguém que só tenho de esquecer . Alguém que me enche o coração de saudades , ilude-o com esperanças e o destrói com desilusões . Provoca-me uma grande curiosidade saber o que pensas quando me enches de alegria com todas aquelas tuas palavras lindas e repletas de amor , e quando precisamente me deixas de falar . Não te entendo . Estou exatamente todos os momentos que me proporcionam uma imagem tua a pensar o que serás tu sem mim . Não me interessa o facto de com quem estás , quem deixas de estar . Interessas-me tu , (infelismente) . Não sei de ti , mas espero saber , ou até talvez não .
( mais vale sofrer por um grande amor , do que por algo que o substituiu ) .





Uma Carta

Sentei-me em frente da tua janela e olhei tantas e tantas vezes o teu rosto , prestei toda a atenção aos teus gestos , e admirei-te , admirei tudo e sinceramente é incrivel como ainda hoje , visto assim , com olhos do coração , nao te consigo confrontar com um defeito . És lindo , e as tuas mãos macias , passado este tempo todo ainda me conseguem arrepiar a espinha e fazer-me sentir especial . Andavas de um lado para o outro , parecia que sentias falta de algo , que procuravas algum consolo , vejam bem como sou idiota ainda pensei que era de mim q estavas a sentir saudades naquele momento e que era do meu consolo que precisavas , ás vezes até é bom sonhar com o impossivél . Deitavas-te , mas estranho , não era da mesma maneira que á uns tempos atras o fazias , não era da mesma maneira que antes de poisares o corpo sobre a cama sacudias o cabelo e sorrias no espelho em frente a ela , não era o mesmo brilho que transportavas nos olhos , algo estava diferente . Preocupas-me , preocupas-me muito , até de uma maneira forte demais , eu sei , sei que nao devia acontecer , que já passou varios meses , e que todas as preocupações já deviam ter ido embora , mas estas ainda estão cá , e também são diferentes , estas não doíem , nem me apertam o coração . Estás triste , estas sosinho , incomoda-me sabes ? , tinhas tanta gente para por á frente desta relação , tantas coisas para fazer que não havia tempo para nós , tinhas tantos planos para o futuro , e a distancia era tanta , foi por isso que tudo terminou , nao te lembras ? então e agora ? já não tens ninguém , aliás tu tens muita gente , mas nenhuma te consegue entender e abraçar com a minha intensidade não é ? pois e como eu imaginei que isso ia acontecer . E a distancia ? era o nosso grande problema , e agora quem diria que estaria aqui de folha e caneta na mão , sentada numa cadeira mesmo em frente á tua janela . Eu bem te disse , eu bem que prometi que ia fazer com que a distancia acabasse mas tu não me ouvis-te , preferis-te seguir em frente . E os teus planos , onde estão ? nem fazia conta de já te encontrar aqui , mas que coisa , é que eu , também te avisei disso , " são meros sonhos"  . A vida é mesmo assim , e o amor então é mesmo engraçado . Encontrei-te de novo , como no primeiro dia , nada mudou , e também nada adiantou terminares tudo daquela forma sonhadora . Aqui estas tu , e aqui estou eu , nada arrependida de cá ter vindo , serviu-me apenas para mais uma vez provar-me a mim própria que a culpa não foi minha , e que o estupido continuas a ser tu . Quando encontrares esta carta , estarei em casa , sentada no sofá , com os fones nos ouvidos e a tua imagem no meu pensamento . Um beijinho , Lara Vidal

' Sozinha com o espelho '

Lembras-te quando precistas-te de um abraço ? eu estive lá . Lembras-te quando necessitas-te de gritar ? eu ouvi-te . Lembras-te quando necessitas-te de tempo ? eu dei-to . Lembras-te quando precisas-te de um beijo ? ou de uma noite agarrado a mim ? eu estava lá , percorri 50 km para o fazer , chorei as vezes que não consegui estar presente . Lembras-te quando precisas-te de uma piada ? de um telefonema ? de um carinho ? de uma simples palavra ? lembras-te quando precisas-te da minha mão ? dos meus concelhos ? dos meus lábios , do meu tom de voz elevado e do mais secreto ? lembras-te quando necessitas-te de coragem e de medo ? de força e de fraquesa ? lembras-te quando precisas-te da palavra 'amo-te' como consolo ? da minha respiração como companhia ? do meu olhar para te dar a cunhecer os caminhos mais certos ? lembras-te de quando precisas-te de um aperto de mão para seguir ? de uma gargalhada para te animar ? de uma fotografia para te recordares ? de um video para chorares ? de uma discussão para sentires o quanto eras importante ? eu dei-te tudo isto , todas as vantagens e desvantagens que podia dar , dei-te toda a força , tudo o que tnha , todo o meu amor . Deixei-te que invadisses todo o meu corpo , todo o meu coração toda a minha mente . Dei tudo . Onde errei ? Onde foi que eu errei para que isto não desse certo , o que foi que eu fiz ou que me falta fazer ? diz-me para onde tenho que olhar , para te guiar ate ao caminho certo , diz-me quando tenho de te abraçar e de quantas mais vezes preciso de dizer que te amo , que és a pessoa mais importante na minha vida ? quantas e quantas vezes tenho de te dizer que estas errado e que não gosto das tuas atitudes para tu mudares ? quantas mais vezes vou ter de derramar lágrimas e pedir por favor para que fiques comigo , que sejas diferente , que me trates como mereço , ou será isto que mereço ? diz-me porquê , o quê e onde foi que falhei . Pois eu não sei nem consigo achar outra forma mais intensa de te amar e de te-o mostrar . Tenho saudades do que eramos , da gargalhadas que davamos sem razão , das noites que dormimos agarrados sem nunca nos desprendermos . Saudades do que fizemos e do que tinhamos para fazer . Tenho saudades da nossa relação com tudo o que construimos . Saudades de todo o teu amor . Saudades tuas e das poucas vezes que te via arriscar por isto . Saudades de não me sentr a mais nessa tua vida , saudade da tua atenção e da força que me apertavas junto a ti , saudades da tua voz a soar a palavra que mais desejo ouvir , das tua mangas limpas e perfumadas que me limpavam as lágrimas em todos os momentos de dor . Eu tenho saudades de todas aquelas vezes que choravamos juntos e prometiamos eternidade , que sonhavamos juntos . Sinceramente ? eu tenho saudades de tudo .




Uma noite de Natal

Embora seja esse o espirito natalicio , aqui nao neva , nem sequer faz vento . As coisas estão agitadas e estava sentada a sorrir perante todos os familiares quando me lembrei de ti . Olhei para debaixo da arvore e constatei que o que pedi não estava ali , talvez estivesse a cinquenta quilometros de distância a pensar no que fazer amanha , a que amiga telefonar , a quem enganar , a quem mentir a quem fazer sofrer ou talvez simplesmente a matutar como era possivel estar rodiado de gente e sentir-se tão sosinho . A maneira como me sentia quase que fazia escorrer lagrimas , mas nao as deixei escorrer , sabes porque ? - Porque se o que tinha desejado nao estava ali , nao podia ser culpa minha , mas sim culpa das escolhas que fez , das atitudes que tomou e das vezes que errou . De qualquer das formas a maior prenda de natal que me podiam dar eras tu , e ainda que ja tenha passado o tempo de a desejar , desejo-a na mesma . Quero-te como prenda de natal , com o mesmo coração , o mesmo olhar , o mesmo sorriso , mas crescido de tal forma correta que te fizesse mudar de escolha e abrir os olhos de vez e fizesse perceber que eu : sou quem mais te deseja , quem mais te ama , e por tudo e por nada estou sempre aqui , a tua espera .

Carta de despedida


Não te sei dizer se isto será um adeus, um até já ou mesmo um até logo. Sei que em tantas vezes que me senti culpada por isto ter acabado, hoje e daqui a diante nunca mais o irei sentir. E é bastante simples a razão, dei tudo por isto, dei-te uma "casa" onde podes-te ser amado até hoje, dei-te uma "cama" para dormires aconchegado e tudo o que não te dei, acredita que foi mesmo por não ter. Do fundo do meu coração gostava que isto fosse um adeus. Um adeus sincero, puro, e leve, não muito pesado, embora eu gostasse imenso que carregasses esse peso nas costas não quero ser radical com o nosso amor. Amor que chamo breve e impossivél. Quero que seja tudo menos um daqueles dramas em que toda agente chora e sente pena por ter acabado. Se os limites chegaram não os podemos evitar. Sempre achei que o amor é como a morte, não á destino para ele, o amor é independente, quando se quer ir embora não o podemos agarrar mesmo que a nossa enorme vontade seja essa. Temos de aceitar que parta, que siga o seu caminho, que voe livre nas asas de um passaro lindo de penas coloridas. Não consigo aceitar tal coisa e para ser sincera vai custar-me muito, não tanto como custou á uns meses quando decidis-te ir embora. Mas custa. E é mesmo por custar, por me doer, por me apertar o coração como se tivesse um cinto em seu redor, que hoje me despeço de ti e de todas as linhas que te escrevi até hoje.
Sabes que sou loucamente apaixonada por ti, sem pés nem cabeça, contigo e para ti fui um avião que quando partiu nunca teve destino de aterragem, mas mandaste-me abrandar o ritmo, exigis-te demais de mim, e agora cá estou eu, aterrada em mim mesma, sufocada de sentimentos. Quero-te dizer que foste uma coisa intensa que residiu no meu coração até hoje, e sempre vai lá estar uns dias mais escondido, outros mais no exterior e não me acredito que um dia mais tarde consigas sair de lá. Tudo o que passámos foi do mais bonito que alguma vez já vivi. Do amor mais belo que já senti alguma vez. E não quero mais chorar por isto, não quero sentir-me mal quando vir o teu nome nos meus pensamentos e sonhos, não quero ter de olhar para o telemovél e sentir a tua falta e eu sei que um dia isso vai acontecer e talvez seja daqui a umas horas ou minutos. Tu estás presente em mim. Estás comigo e agora que é a altura de me despedir de vez eu sei que te guardo comigo, guardo para que nunca te possas ir embora e que um dia quem sabe voltes, não agora. Sabes que eu, te amo muito, e que este é o mais triste adeus alguma vez escrito. Despeço-me assim de todas estas linhas com um grande abraço, e muitas saudades, Lara Vidal .