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terça-feira, 16 de julho de 2013

:'(

Continuo com a tua janela do chat aberta, a esperança é a ultima a morrer. Não irás dizer nada mas eu espero... As saudades apertam, e ao sentir-te tão distante sinto um nó na garganta. Quero-te comigo e desejo-te a todos os minutos. Escolho uma música e tento relembrar-te, as lágrimas escorrem-me pelo rosto, e o coração está apertadinho...
Estou quase sufocada, sinto-me desfalecer por algo que já me destruíu e mesmo assim persiste. Continuo sem entender nada, o teu silêncio ecoa no meu peito e dói... dói para além daquilo que é a dor e o choro parece cada vez maior, os soluços, a falta, tudo se repete... Tento não pensar mas tu estás aqui, estás tão perto e tão longe, não me deixas dormir nem respirar com este amor que por ti sinto...
Preciso tanto de ti, ai como eu preciso.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Não sei

Há algum tempo que não nos vê-mos, não nos se contactamos, estamos completamente um sem o outro. Estamos intocáveis ao amor que um dia já nos uniu. Estamos perdidos num caminho que nunca imaginá-mos. Não sei se te encontras como eu, que apesar de destruída, feliz. Não sei de ti. Não sei de nós. Estamos no barco mais antigo, no fundo do mar. Estamos distantes. Eu sufocada e tu sereno. Nunca mais se voltá-mos a cruzar, nunca mais se voltá-mos a apaixonar através de gestos. Nunca mais te procurei. Nunca mais me procuras-te e nunca mais se procurá-mos. É tão estranho. Doentio. Doí de uma maneira que ninguém vê nem ninguém percebe, doí a noite e inteira e pior que isso, doí o dia inteiro, doí no pensamento e a dor perfura o coração. Não sei de mim. Não sei de ti.
Não sei de nós.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

...

Todas as vezes que nos idealizo aos dois deparo-me com uma situação embaraçosa, enrolo a minha cabeça do porquê e penso nisso várias vezes. É incrível que na minha imaginação sejas tão diferente da realidade e mesmo nessa me sentir carregada de desilusões da tua parte... Penso e repenso porque é que tenho tantas saudades tuas, porque é que me dói desta maneira as coisas terem tomado este rumo, afinal de contas já deveria estar de pé e pronta a reconstruir a rotina, não é que isso seja uma novidade para mim, pois já o tive de repetir inúmeras vezes, ridículo é não ter aprendido o suficiente nessas vezes todas que errei comigo mesma. Em todas as vezes que nos idealizo, tu ficas junto a mim de maneira a olhares-me de frente e observas-me com toda atenção, nunca chego à parte de te ouvir, então enquanto mato saudades do teu rosto, as saudades de te dirigir a palavra, tu não dizes nada, ficas ali, intacto. Chamo a isso a minha própria ilusão, iludo-me com o que um dia haverá de acontecer, quero chegar ao futuro para saber se ainda existe um caminho para nós, se ainda podemos unir-nos e talvez dar um rumo melhor aos nossos corações. Nessas ilusões que tenho tuas, digo-te sempre que entre nós não existe esperança, e tento parecer-te destruída com o facto de as coisas estarem a acontecer daquela maneira, choro palavras de silêncio nas pausas quando fico embaraçada com o que eu própria digo, depois olho para ti e tento ver se reages. Isso nunca acontece.
É estranho como é que as poucas vezes que te tenho por perto nas minhas próprias ilusões te quero mandar embora, eu que na realidade afirmo amar-te e todos os dias sentir saudades tuas. Talvez seja uma mensagem do meu coração que não deva amar-te mais, dedicar-te tanto tempo mesmo separados à tempo suficiente para me sentir assim, cansada da rotina. Talvez seja isso, tu não terás coragem de falar quando esse dia chegar, irei sufocar-te com todas as minhas lágrimas, com todo o meu sofrimento, vou passá-lo para as tuas mãos e nesse momento tornar-me feliz. Nesse dia só terei uma coisa a desejar-te, boa sorte, ser forte não é difícil, mas não é para todos. Não é para quem não usa o coração.