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domingo, 29 de janeiro de 2012

Um grande medo

Já terminei os estudos, já preparei os livros para amanhã e a roupa escolhida esta pronta a vestir sobre a cadeira cor-de-laranja. Agora volto a estar sozinha com as minhas emocionantes linhas e escrevo de novo sobre ti e sobre o nosso amor. Não quero que penses que te escrevo por te querer de volta ou para te tocar no coração quando as lês. Não quero muito menos que penses que tudo isto é para te fazer arrepender ou deixar cair lágrimas no rosto. Nada disso. Isto é para te conseguir transmitir o que não transmito oralmente, eu sei que percebes, mas queria que ficasse esclarecido de todas as maneiras e agora deves entender melhor tudo isto, calculo.
Hoje apercebi-me de uma coisa muito esquisita é que eu e o meu pequeno e doce coração, tu sabes porque nos conheces melhor que ninguém estamos a morrer de saudades da tua presença mais intima, Sim porque no fundo tu continuas presente, estas aqui, ligas-me, mandas-me mensagem e ás vezes gritas comigo só para me irritares daquela forma que tu tanto gostas. Mas a presença de que aqui falo é diferente, é outra presença, aquela que me fazia sentir uma princesa. Aquela que me adormecia e fazia sonhar com os contos de fadas e me fazia acreditar que vivemos num sonho do qual saímos à um tempo atrás sem garantia que lá íamos voltar um dia. Pouco tempo depois de sentir todas esta ofegante necessidade de te ter aqui, vem o medo. Medo não de ti mas da pessoa que te transformas-te, aquele medo que me fazia acordar a meio da noite sobressaltada de um sonho, em que não me amavas e estavas com outra. O medo de que estejas só a estabelecer uma amizade e eu que sonho com uma relação a dois, a relação que deixamos à duas semanas atrás me venha a desiludir. Tenho muito medo que me magoes de novo e que o monstro escondido dentro de ti saía mais uma vez cá para fora, e te mascare como um Homem mau, e tu não és um Homem mau, és bondoso e só eu sei o quão carinhoso tu és, és meigo e lindo por dentro e por fora.Tenho medo que não queiras estar comigo como eu desejo estar contigo, que não queiras ajudar-me a escrever o nosso romance, sim porque eu estou a escreve-lo mas penso que com a tua companhia seria bem mais interessante e bonito. Tenho estes medos todos, no fundo acredito que se me ajudasses a percebe-los eles iriam ficar apenas receios pequeninos. Para te confessar, o meu grande medo é mesmo nunca mais poder aclamar o teu nome como o meu Homem, o meu Namorado, o meu Príncipe.

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