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quarta-feira, 13 de junho de 2012

De novo no chão e agora onde me agarro? as saudades voltaram a apertar, a falta de uma vida bem vivida sem ser lançado um sorriso falso para mostrar uma felicidade que talvez exista mas que eu ainda não a descobri. Viajei e não me fez nada bem porque não é este o lugar que eu quero estar. Mas afinal, que lugar é esse? Onde fica? Está longe, perto? Vou desafiar o meu sexto sentido e seguir o caminho que os meus pés decidirem pisar. Vou sair depois destas linhas, passear, abraçar o rio, abraçar este novo ar, esta nova gente, este lado da vida. O caminho certo não deverá ser assim tão longe, secalhar à distância de um braço ou então, quem sabe noutra galáxia, noutro sitio. Não me sinto em preparos para falar à cerca de felicidade, já não escrevo à um longo periodo de tempo por me ter iludido de que estava feliz e agora que caí, não sei mais para onde ir porque afinal de contas já corri o mundo, já viajem em minutos, já percorri o meu coração e já dei todas as voltas possivéis na minha vida. Não sei mais para onde ir. Não sei mais onde procurar a felicidade porque já esperei demasiado tempo, e é certo de que quem espera sempre alcança mas a minha espera está a prelongar-se pelo tempo fora. Está a roubar-me uma vida, a tirar-me do rosto os sorrisos, está a destruir a minha forte personalidade que antigamente ainda escondia as minhas tristesas do mundo exterior. Não sei. Sinceramente não sei. Só tenho a certeza que estou sozinha. A certeza de que sem ti não sou absolutamente nada. A certeza de que já não me amas.
Contudo todas estas palavras para ti não passam da minha parte fraca, e por isso achas que me estou a humilhar, bem por um lado tens toda a razão do mundo porque não merecias nem uma palavra do que sinto por ti. Fico por aqui com todas estas linhas, com todo este sofrimento. Vou sair, vou correr, vou cometer uma loucura. Beijo Lara.

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