Quero que pegues a mochila que mais gostares e coloques ao ombro. Quero que sintas as alças a roçarem no teu ombro. Coloca lá dentro, primeiro, as coisas mais leves. A tua roupa, os teus brincos, os teus sapatos. Agora junta ás coisas leves a tua cama, o teu maior urso, o candeeiro cor-de-laranja, o frigorífico cheio de coisas boas, o carro, a casa, sentes o peso nas costas? Sentes a dor?
Caminha, vai sempre em frente. Está mais pesado? Continua, um pouco mais à frente, isso, aí mesmo. Senta-te e tira da tua mala a maçã verde que está dentro do frigorífico, e a água também. Encosta-te nesse muro velho coberto de flores e folhas secas, o sol não bate e a temperatura está amena, aproveita agora. Passa a mão pela testa e enxuga as lágrimas de cansado que te caiem sobre o rosto seco. Não penses em mais nada, se quiseres deita-te, aconchega-te. Mais logo eu volto. Descansa. Amo-te. Lara Vidal.
Perdeste-te do nosso caminho, gostava de te encontrar de novo. Estarás bem?
obrigada lara, mas neste momento estou na merda. e pouco há a fazer. quanto a ti, vê se és feliz. tens mt p o ser
ResponderEliminar