coloque



domingo, 13 de maio de 2012

De novo, Gigante D

Estás de volta. A esta hora já deves ter chegado ao nosso maravilhoso pais, e aposto que o teu sorriso já é contagiante. Não imaginava este teu regresso repentino, e penso ainda nao estar preparada para um turbilhão de emoções. Desde o dia em que partiste que nunca mais soube uma única novidade tua, nunca mais perguntei por ti aos teus estranhos amigos de infância. Segui a minha vida, mais uma vez, deixando para trás todas aquelas noites de prazer a que me proporcionavas, deixei de olhar para o local onde punhas as pessoas a vibrarem com as tuas músicas e, devagar, sem pressa alguma deixei as coisas irem por si próprias. Deixei de me relembrar de ti, deixei de pensar que um dia voltarias e acima de tudo mentalizei-me que de nós não podemos ser um só. Cada um por si, foi assim que meti na minha teimosa cabeça que não eras o rapaz certo para mim - ao longo deste caminho começo a ter as minhas dúvidas de que esse rapaz existe. Para ser verdadeira com o que escrevo não posso deixar de referir que, de vez em quando, as saudades me apertavam o peito e os cigarros me matavam a ansiosidade de te querer aqui. Partiu-me o coração ver-te partir, não conseguia deixar de pensar como seriam os meus dias apartir daquele momento, sem ti. Eras o meu porto de abrigo e como tal abrigaste-me da minha própria solidão, deixaste-me feliz, não com os mais belos gestos de amor mas sim, com toda a paciência que me dedicavas nas breves horas. Gostava de ti, e aliás gosto, porque tens tudo o que eu adoro num rapaz e sendo que és mais velho, fazes-me sentir bem. Agora estás de volta e o meu coração espera pelo dia em que me voltas a acolher nos teus braços, espero pelo dia em que te vejo entrar de cabeça erguida pela porta da minha casa. Espero que me venhas visitar e também espero estar preparada para te receber. Sabes que eu gosto muito de ti, Gigante D.

Sem comentários:

Enviar um comentário