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quarta-feira, 14 de março de 2012

Para ti


Talvez num dia qualquer em que acorde com o sol a bater-me na cara ganhe coragem e te as envie. Talvez um dia rasgue todas as folhas do meu caderno as coloque num envelope e envie para o sitio distante onde te encontras. Gostava que as lesses com paciência e no fim me segredasses a tua opinião, que me mostrasses esse teu lindo sorriso, emocionado. Elas dizem tudo, e se as souberes entender dizem mais do que aquilo que aparentam, dizem o que sinto, o que os meus olhos choram e o que o meu coração palpita. Escrevo todas com as lágrimas nos olhos e o cigarro meio apagado sobre o cinzeiro, com o pensamento puro e por inteiro em ti. Contam a nossa pequena relação, a nossa atracção por uma vida diferente. Fala de como tenho passado todos estes dias amargos sem ti. Todas as noites sombrias e sozinhas, contam todas as coisas da vida, as que quero e as que mal sei que existem, descrevem-te com os olhos do coração, descrevem-te da maneira fantástica como és. Contam os teus actos, e todos os teus passos em falso: sei todos. Elas são tudo, são meia vida em palavras, são para ti, gigante D .

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