acordei à cinco minutos atrás e hoje não fui à escola, disse à minha mãe como desculpa que me doía a cabeça quis poupa-la a escutar as minhas desilusões de amor. Ontem depois daquele telefonema fiquei muito em baixo, passei o resto da noite a chorar como uma bebé e finalmente acreditei que o amor que tinhas por mim já não existe. Os pontos que eu conhecia, aqueles que te deixavam derretido já não funcionam, já nem sequer servem para abrires um sorriso, tenho tanta pena meu amor. Lamento o teu amor ter-se ido embora mas eu continuou aqui, e sabes eu nunca me vou embora. A minha mãe ficou muito chateada por eu não ter ido à escola e por isso tirou-me o telefone acho que assim não nos vamos contactar mais. Isso para ti deve ser bom, vou fazer-te a vontade e deixar de te ligar isso deve ser uma novidade fantástica para ti. Só peço desculpa por não te conseguir deixar de escrever estas cartas, com tudo o que eu sinto e preciso mas isso também é fácil de evitares.
A tua voz está tão diferente meu amor, a tua expressão de carinho, as tuas gargalhadas, mudou tudo em tão pouco tempo. E eu que pensei que quando voltasse tudo ia estar igual, mas não faz mal meu querido. Eu continuou aqui, apaixonada pelo nosso amor, por ti, pelo teu lindo coração e não vou ficar triste por já não me amares, só vou chorar um pouco. Mas agora como tanto queres (não sei bem porque) vou afastar-me de ti de vez, e vou escrever-te todos os dias, prometo* . Um beijinho muito doce, Lara Vidal.
Já somos duas Lara. Compreendo tão bem. Não é fácil ouvirmos algo frio da boca de quem mais amamos e que todas as suas palavras eram quentes, meigas e carinhosas. E ainda assim, embora não admitamos, lá no fundo ainda gostamos da pessoa, quem amámos e que nos proporcionou os melhores momentos da nossa vida, entre outras coisas.
ResponderEliminarNão é fácil mesmo, mas força!*
Já agora, gosto bastante da maneira que escreves e do sentimento que transmites, continua assim :)