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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Posso procurar em tantos e tantos sitios diferentes mas nunca irei encontrar um como o nosso. Ainda hoje quando me sinto sozinha visito-o através do meu delicado pensamento. Alcanço o mar, e o sol a deitar-se. Aquele lugar trazia-me um conforto diferente talvez porque todas as vezes que me deitei sobre aquela areia tu estavas comigo e tu melhor que ninguém, confortavas-me, umas vezes com palavras outras com gestos, e todos eles eu posso-te garantir que nunca os esqueci. Quando uma relação na qual dê-mos tudo de nós acaba a parte má é esta, pelo menos para mim é. Má por me apertar o peito ao ponto de me fazer passar a mão com cuidado para não me magoar, por me sufocar de saudades. Não minto ao dizer que gostava de lá voltar. Talvez com o meu novo companheiro, não sei se seria igual, ou se a meio, iria senti as lágrimas a escorrerem-me pelo rosto por sentir saudades nossas. Tenho medo de lá voltar e sentir o teu perfume colado ao meu nariz, tenho medo de sentir o teu toque como por magia. Porque isto são apenas palavras vindas do coração e escritas para quem as quer ler apaixonadamente, são linhas indirectas que de vez em quando ainda fazem voltar a amar-te sem que ninguém dê conta. Quando as escrevo é como se estivesse a vive-las e neste momento vivo contigo os dois passeando pela areia, rente ao mar, esperando que a espuma acastanhada das ondas nos tocassem os pés. A pouco e pouco vais-me mimando, e neste momento só me preocupo em manter o pensamento, para que nao te vás embora de novo.

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